Comitê Mundial da ONU lança consulta pública sobre financiamento de Segurança Alimentar

AUSAID SOUTH AFRICA

Está disponível na internet, até o dia 19 de fevereiro, a consulta pública eletrônica lançada pelo Painel de Especialistas do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (HLPE-CSA), entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de levantar insumos e contribuições sobre a criação de parcerias múltiplas, com o objetivo de melhorar as formas de financiamento da segurança alimentar e nutricional global.

Os comentários e sugestões poderão ser feitos em inglês, francês e espanhol e serão acrescentados à versão zero do relatório “Parcerias Multilaterais [multistakeholder] para Financiar e Melhorar a Segurança Alimentar e Nutricional no Âmbito da Agenda 2030”.

As contribuições deverão versar sobre os questões apresentadas nas páginas 2 e 3 do documento disponível na plataforma de consulta: http://www.fao.org/fsnforum/cfs-hlpe/multistakeholder-partnerships-v0 13 e deverão ser encaminhadas para o endereço eletrônico: cfs-hlpe@fao.org ou para fsn-moderator@fao.org

Os dados enviados à consulta pública serão utilizados pela HLPE para a futura elaboração do relatório, o qual será então submetido à revisão de especialistas externos antes de sua finalização e aprovação pelo Comitê Diretivo do Painel de Especialistas do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (HLPE, na sigla em inglês), durante a próxima sessão plenária do Comitê Mundial de Segurança Alimentar (CFS), a ser realizada em outubro de 2018.

Painel de Especialistas

A presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a nutricionista, professora e pesquisadora Elisabetta Recine, integra o Painel de Especialistas do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA/FAO). O ex-conselheiro e ex-presidente Renato S. Maluf também já fez parte do grupo.

Há uma tendência global de se promover o estabelecimento de  parcerias do tipo multistakeholder, ou de múltiplas partes interessadas com o objetiivo d e ampliar a participação de diferentes  atores de governos, setor privado e  sociedade civil para financiar e implementar iniciativas relacionados à segurança alimentar e nutricional. Se por um lado estas parcerias sinalizam possibilidades inclusão e participação,  por outro, seu estabelecimento suscitam discussões relacionadas à assimetria de poder, conflitos de interesse, fragilização do papel dos Estados, entre outros. A experiência brasileira de participação e controle social em Segurança Alimentar e Nutricional pode contribuir para o aprimoramento do relatório. Participem da consulta pública !

Fonte: Consea com informações da FAO

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